________________________________________
S I N T A X E
________________________________________
É a parte da gramática que estuda a colocação das
palavras na oração e as orações propriamente ditas. A oração possui os termos: essenciais, integrantes, acessórios;
existe também, o vocativo uma categoria à parte.
_______________________________________
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
_______________________________________
São termos essenciais da oração o SUJEITO e o PREDICADO.
1. Sujeito - é o ser sobre o
qual se faz uma declaração.
2. Predicado - é tudo aquilo
que se declara do SUJEITO.
Assim, na oração: O galo velho olhou de novo o céu. Temos:
SUJEITO: O galo velho.
PREDICADO: olhou de novo o céu.
1. TIPOS DE SUJEITO:
1.1. Sujeito Simples
Quando o sujeito tem apenas um núcleo,
isto é, quando o verbo se refere a um só substantivo, a um só pronome, a um só
numeral, a uma só palavra substantivada ou a uma só oração substantiva.
a) Os meninos são
fortes.
1.2. Sujeito Composto
Quando o sujeito que tem mais de um núcleo,
ou seja, o sujeito constituído de:
a) Mais de um
substantivo: Vozes, risos e palmas vieram lá de baixo.
b) Mais de um
pronome: E assim galgamos ele e eu o rochedo.
c) Mais de uma
palavra ou expressão substantivada: Falam por mim os abandonados de justiça, os
simples de coração.
d) Mais de um
numeral: Passavam devagar, em fila, seis ou sete.
e) Mais de uma
oração: Era melhor esquecer o nó / e pensar numa cama igual à de seu Tomás da
bolandeira.
1.3. Sujeito Oculto (Elíptico)
É aquele que não está materialmente
expresso na oração, mas pode ser identificado:
a) Pela desinência verbal: Gosto de
chuva, Pedro.
O sujeito de (Gosto), indicado pela
desinência -o, é o pronome eu.
1.4. Sujeito
Indeterminado
Quando o verbo não se refere a uma
pessoa determinada, ou por se desconhecer quem executa a ação, ou por não haver
interesse no seu conhecimento.
Nestes casos, põe-se o verbo:
a) Ou na 3ª pessoa do
plural: Anunciaram que você morreu.
b) Ou na 3ª pessoa do
singular, com o pronome se: Não se falava dele no Ateneu.
1.5. Oração Sem Sujeito (Inexistente)
Interessa-nos o processo verbal em si,
pois não o atribuímos a nenhum ser. Diz-se, então, que o verbo é IMPESSOAL; e o
SUJEITO INEXISTENTE ocorre quando os verbos ou expressões denotam fenômenos da
natureza.
Principais casos de oração sem sujeito:
a) Com o verbo haver na acepção de
"existir":
Há flores, vidros, luz e sombra na casa
das seis mulheres.
b) Com os verbos haver, fazer e ir,
quando indicam tempo decorrido:
Já estou aqui há dois dias.
c) Com o verbo ser, na indicação de tempo
em geral:
Era inverno na certa no alto sertão.
d) Com o verbo indicando fenômenos da
natureza:
De noite choveu muito.
- é aquele que na voz passiva, se liga
a um verbo, através de preposição, e desempenha o papel de executor da
ação. É tudo aquilo que se declara do sujeito, podendo ser: NOMINAL,
VERBAL ou VERBO-NOMINAL.
2. TIPOS DE PREDICADO:
É aquele cujo núcleo está contido no
nome e não no verbo que, neste caso, será sempre formado por: VERBO DE LIGAÇÃO
+ PREDICATIVO DO SUJEITO.
2.1. Predicado Nominal
O
Verbo de Ligação
Servem para estabelecer a união entre
duas palavras ou expressões de caráter nominal. Não trazem propriamente ideia
nova ao sujeito; funcionam apenas como elo entre o sujeito e o seu predicativo.
Os verbos de ligação
podem expressar:
a)
Estado permanente:
O fato é vulgaríssimo.
b)
Estado transitório:
Os caboclos estavam desconfiados.
c)
Mudança de estado:
Fiquei sensibilizadíssimo.
d)
Continuidade de estado:
O rapaz continua indeciso.
e)
Aparência de estado:
Os olhos pareciam uma posta de sangue.
Predicativo do Sujeito
É o núcleo do PREDICADO NOMINAL, ou
seja, é o termo que caracteriza o sujeito, sucede ao verbo de ligação.
Pode ser representado
por:
a) Substantivo ou expressão substantivada:
Eras marido e filho?
b) Adjetivo ou locução adjetiva:
Ele ficou pasmo, sem palavras.
c) Pronome:
Nunca fora nada na vida...
d) Numeral:
Duas são as representações elementares do agradável
realizado.
e) Oração:
O pior é que parti os óculos.
2.2. Predicado Verbal
O verbo comunica uma ação do sujeito.
Esta ação pode ser expressa por um verbo transitivo ou intransitivo.
Tem como núcleo, isto é, como elemento
principal da declaração que se faz do sujeito, um VERBO SIGNIFICATIVO.
VERBOS SIGNIFICATIVOS são aqueles que
trazem uma ideia nova ao sujeito.
Exemplo:
a)
Sua sem-vergonheira
mata a moléstia a pau.
Observação: Como há verbos que se empregam ora como de ligação, ora como
significativos (ação), convém atentar sempre no valor que apresentam em
determinado texto para classificá-los com acerto. Comparem-se, por exemplo, as
frases:
- Estavas pensativa. (verbos de
ligação)
- Andei muito feliz.
(verbos de ligação)
- Fiquei assustado. (verbos de ligação)
- Continuamos
alegres. (verbos de ligação)
- Estavas no colégio.
(significativos)
- Andei dez
quilômetros. (significativos)
- Fiquei em casa. (significativos)
- Continuamos o
passeio. (significativos)
Verbos
Transitivos
A ação do sujeito passa para um objeto.
Nestas orações:
- Não tenho dinheiro.
- O Senhor te
abençoe.
Vemos que as formas verbais tenho e
abençoe, exigem uma palavra para completar-lhes o significado. Como o processo
verbal não está integralmente contido nelas, mas se transmite a outro elemento
(o substantivo dinheiro e o pronome te), estes verbos se chamam TRANSITIVOS.
Os VERBOS TRANSITIVOS podem ser:
DIRETOS.
INDIRETOS.
DIRETOS e INDIRETOS
ao mesmo tempo.
Verbo Transitivo Direto
É o termo da oração que refere ao verbo
sem preposição e recebe o nome de OBJETO DIRETO.
Pode ocorrer nos casos de:
a) Substantivo:
Passageiros e motoristas atiram moedas.
b) Pronome
(substantivo): Os jornais nada publicaram.
c) Numeral: A moça da
repartição ganha 450.
d) Palavra
substantivada: Tem um quê de inexplicável.
- Abrirei o portão.
- Verei meu filho?
A ação expressa por abrirei e verei se
transmite a outros elementos (o portão e meu filho) diretamente, ou seja, sem o
auxílio de preposição. São, por isso, chamados TRANSITIVOS DIRETOS.
Verbo Transitivo Indireto
É o termo da oração que completa o
sentido do verbo com auxilio da preposição e denomina-se OBJETO INDIRETO.
Nestas orações:
- A população da Vila
assistia ao embarque.
- Um poeta, na noite
morta, não necessita de sono.
A ação expressa por assistia e
necessita transita para outros elementos da oração (o embarque e sono) indiretamente,
isto é, por meio das preposições ao
e de. Tais verbos são, por
conseguinte, TRANSITIVOS INDIRETOS.
Verbo Transitivo Direto
e Indireto (Bitransitivo)
Pede OBJETO DIRETO e INDIRETO ao mesmo tempo e na mesma oração
completando o sentido do verbo transitivo.
Nestes exemplos:
- Capitu preferia
tudo ao seminário.
- Não lhe arranquei
mais nada.
A ação expressa por preferia e arranquei transita para outros elementos da oração, há um tempo,
direta e indiretamente. Por outras palavras: estes verbos requerem
simultaneamente OBJETO DIRETO e OBJETO INDIRETO para completar-lhes o sentido.
Verbo
Intransitivo
Possui sentido completo, não precisa,
portanto, de objetos, pois a ação do sujeito não passa para um objeto.
Nestes exemplos:
- Cedo, a noite caía.
- Fabiano está preso a um pedaço de terra.
Verificamos que a ação está
integralmente contida na forma verbal caía. Tal verbo é, pois, INTRANSITIVO, ou
seja, NÃO TRANSITIVO: a ação não vai além do verbo.
Na segunda frase encontramos que a ação
está contida na forma verbal preso, e a parte que está em negrito representa o
complemento nominal da frase, não alterando, portanto, sua intransitividade.
Predicado Verbo-Nominal
Não apenas os verbos de ligação se
constroem com predicativo do sujeito. Também verbos significativos (ação) podem
ser empregados com ele.
Nestes exemplos:
- As fisionomias respiram aliviadas...
O verbo respirar é significativo, e
aliviadas refere-se a fisionomias, de que é uma qualificação. A este predicado
misto, que possui dois núcleos significativos (um verbo e um predicativo),
dá-se o nome de VERBO-NOMINAL.
Variabilidade de Predicação Verbal
A análise da transitividade verbal é
feita de acordo com o texto e não isoladamente. O mesmo verbo pode estar
empregado ora intransitivamente, ora transitivamente; ora com objeto direto,
ora com objeto indireto. Comparem-se estes exemplos:
- Perdoai sempre [= INTRANSITIVO].
- Perdoai as ofensas [=TRANSITIVO DIRETO].
- Perdoai aos inimigos [= TRANSITIVO INDIRETO].
- Perdoai as ofensas aos inimigos [= TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO].
________________________________________
TERMOS INTEGRANTES DA
ORAÇÃO
________________________________________
São termos integrantes da oração o
COMPLEMENTO VERBAL, COMPLEMENTO NOMINAL e AGENTE DA PASSIVA.
1. Complemento Verbal - é aquele que completa o sentido
de um verbo transitivo, podendo ser: Transitivo Direto ou Transitivo Indireto.
2. Complemento Nominal - se liga ao nome para indicar o
destino de uma ação.
3. Agente da Passiva - é aquele que na voz
passiva, se liga a um verbo, através de preposição, e desempenha o papel de
executor da ação.
1.
Complemento Verbal:
São Complementos Verbais:
a) O Objeto Direto.
b) O Objeto Indireto.
1.1. Objeto Direto
É o complemento de um verbo transitivo
direto, ou seja, o complemento que normalmente vem ligado ao verbo sem
preposição e indica o ser para o qual se dirige a ação verbal.
Para se localizar um objeto direto na oração, faz-se as seguintes perguntas
após o verbo:
Observe este exemplo:
- Passageiros e motoristas atiram moedas.
- quem?
- o quê?
- Passageiros e motoristas atiram o quê?
Resposta: moedas.
1.2. Objeto Indireto
É o complemento de um verbo transitivo
indireto, isto é, o complemento que se liga ao verbo por meio de preposição.
Para se localizar um objeto indireto na
oração, faz-se as seguintes perguntas após o verbo:
Observe este exemplo:
- Motoristas necessitam de sono.
- de quem? ou Preposição + quem?
- de que? ou Preposição + que?
- Motoristas necessitam de que?
Resposta: de sono.
Observação:
Não vem precedido de preposição o
OBJETO INDIRETO representado pelos pronomes pessoais oblíquos me, te, lhe, nos,
vos, lhes, e pelo reflexivo se.
Exemplo:
- A vida por aquelas bandas me
agradava mais.
Predicativos
O predicativo do sujeito e o predicativo
do objeto são termos integrantes da oração, atuando como um
complemento. Ambos têm como função atribuir uma característica a outro termo da
oração.
Conforme o próprio nome indica:
Predicativo do sujeito - atribui uma característica ao
sujeito
Exemplo com predicativo do sujeito:
- Ele é insuportável.
Insuportável = predicativo do sujeito
Quem é insuportável? Ele.
Ele = sujeito
Predicativo do objeto - atribui uma característica ao objeto
(direto ou indireto).
Exemplo com predicativo do objeto:
- Eu chamei-o de
insuportável.
Insuportável = predicativo do objeto
Quem é insuportável? o
O = objeto direto
2.
Complemento Nominal:
Pode ser representado por:
a) Substantivo (acompanhado ou não de
seus modificadores): A notícia do rebate
falso espalhou-se depressa.
b) Pronome: Teria nojo de mim?
c) Numeral: Foi ele o inventor das
dez mais.
d) Palavra ou expressão substantivada: E você tem medo daquela maluca?
e) Oração: Tenho certeza de que
gosta de mim.
Observações:
1ª. O COMPLEMENTO NOMINAL pode estar integrando o sujeito, o predicativo, o
objeto direto, o objeto indireto, o agente da passiva, o adjunto adverbial, o
aposto e o vocativo.
2ª. Convém ter presente que o nome cujo sentido o COMPLEMENTO NOMINAL
integra corresponde, geralmente, a um verbo transitivo de radical semelhante:
Amor da pátria, amar a pátria, ódio aos injustos, odiar os injustos.
3. Agente da Passiva:
É o complemento que, na voz passiva com
auxiliar, designa o ser que pratica a ação sofrida ou recebida pelo sujeito.
Este complemento verbal normalmente
introduzido pela preposição por (ou pelo) e, algumas vezes, pode ser
representado por:
a) Substantivo ou palavra substantivada: Antes de deixar a cidade foi visto por um amigo madrugador.
b) Pronome: Foi cercado por todos.
c) Numeral: Tudo quanto os
leitores sabem de um e de outro foi ali exposto por ambos.
d) Oração: O elenco era formado
por quem soubesse ao menos ler as "partes", velhos, moços, crianças.
3.1. Transformação de
Oração Ativa em Passiva
1ª. Quando uma oração contém um verbo constituído com objeto direto, ela
pode assumir a forma passiva, mediante as seguintes transformações:
a) o objeto direto passa a ser sujeito;
b) o verbo passa à forma passiva analítica do mesmo tempo e modo;
c) sujeito converte-se em agente da passiva.
Tomando-se como exemplo a seguinte oração da VOZ ATIVA:
- A lua domina o mar.
Convertida na VOZ PASSIVA, teríamos:
- O mar é dominado
pela lua.
2ª. Se numa oração da voz ativa o verbo estiver na 3ª pessoa do plural para
indicar a indeterminação do sujeito, na transformação passiva cala-se o agente.
Assim:
Voz
Ativa e Voz Passiva
Destruíram o cartaz. O cartaz foi
destruído.
Destruíram os cartazes. Os
cartazes foram destruídos.
________________________________________
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO
________________________________________
São termos acessórios da oração os
termos que se juntam a um nome ou a um verbo para precisar-lhes o significado,
sendo eles:
ADJUNTO ADNOMINAL, ADJUNTO ADVERBIAL e
o APOSTO.
Embora tragam um dado novo à oração, os
TERMOS ACESSÓRIOS não são indispensáveis ao entendimento do enunciado. Daí a
sua denominação. São TERMOS ACESSÓRIOS:
1. Adjunto Adnominal
É o termo de valor adjetivo que serve para especificar ou
delimitar o significado de um substantivo, qualquer que seja a função deste. Pode
vir expresso por:
a)
Adjetivo: A festa inaugural esteve
animada.
b)
Locução Adjetiva: Tinha uma
memória de prodígio.
c)
Artigo (definido ou indefinido): Cessaram
as vozes.
d)
Pronome adjetivo: Sofia nunca lhe
contou este meu palpite?
e)
Numeral: Os dois homens estavam
fascinados.
f)
Oração: O caso que vos citei é
expressivo.
2. Adjunto Adverbial
É o termo de valor adverbial que denota alguma circunstância do
fato expresso pelo verbo, ou intensifica o sentido deste, de um adjetivo, ou de
um advérbio. Pode vir representado por:
a)
Advérbio: Eu jamais tinha ouvido
coisa igual.
b) Locução ou expressão
adverbial: De repente um carro começa a
buzinar com força junto ao meu portão.
c) Oração: Como eu achasse muito breve, explicou-se.
Classificação dos Adjuntos Adverbiais
É difícil enumerar todos os tipos de
ADJUNTOS ADVERBIAIS. Muitas vezes, só em face do texto se pode propor uma
classificação exata. Não obstante, convém conhecer os seguintes:
a)
DE CAUSA: O homem, por desejo de
nutrição e de amor, produziu a evolução histórica da humanidade.
b)
DE COMPANHIA: Vivi com Daniel perto de dois anos.
c) DE CONCESSÃO: Apesar
de cansado, não sentia sono.
d) DE DÚVIDA: Talvez a gente combine alguma coisa para amanhã.
e) DE FIM: Volto daqui a meia hora, para o enterro.
f) DE INSTRUMENTO: A pobre morria com o palmo e meio de aço enterrado no coração.
g)
DE INTENSIDADE: Temos mudado muito.
h) DE LUGAR: A lama respinga por toda à parte.
i) DE MATÉRIA: Os quintais são massas escuras de verdura.
j) DE MEIO: Voltamos de bote para a ponta do Caju.
k) DE MODO: A orquestra atacava de rijo.
l) DE NEGAÇÃO: Não quero ouvir mais cantar.
m) DE TEMPO: Ontem Afonsina te escreveu.
3.
Aposto
É o termo de caráter nominal que se junta a um substantivo, a um
pronome, ou a um equivalente destes, a título de explicação ou de apreciação.
Entre o APOSTO e o termo a que ele se
refere há em geral pausa, marcada na escrita por vírgula, dois pontos,
travessão.
Exemplos:
- Ela, Açucena, estava em
seus olhos.
Mas pode também não haver pausa entre o
APOSTO e a palavra principal, quando esta é um termo genérico, especificado ou
individualizado pelo APOSTO.
Exemplos:
- A cidade de Teresópolis. O mês de junho. O poeta Bilac.
Este APOSTO, chamado DE ESPECIFICAÇÃO,
não deve ser confundido com certas construções formalmente semelhantes, como:
- O clima de Teresópolis. As festas de junho.
Em que de Teresópolis e de junho
equivalem a adjetivos (= teresopolitano e juninas) e funcionam, portanto, como
ADJUNTOS ADNOMINAIS.
4.
Vocativo:
Examinando estes versos:
- Deus te abençoe,
minha filha.
- Ó lanchas, Deus vos
leve pela mão!
Vemos que, neles, os termos minha filha e Ó lanchas não estão subordinados a nenhum outro termo da frase.
Servem apenas para invocar, chamar ou nomear, com ênfase, uma pessoa.
A estes termos, de entoação
exclamativos e isolados do resto da frase, dá-se o nome de VOCATIVO.